A preocupação com a qualidade da água não está relacionada apenas à sua potabilidade e às condições adequadas que ela deve ter para o consumo humano. O uso de água sem qualidade tem consequências adversas sérias em diferentes aplicações, como a produção agrícola e, em especial, a aquicultura.

Embora muita gente não saiba, até mesmo os resultados de exames de análises clínicas podem ser afetados pelo uso de água que não esteja de acordo com parâmetros de qualidade desejados. Por isso, os laboratórios seguem normas e padrões emitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e por outras entidades internacionais.

Nessas normativas, estão apontadas características de garantia da qualidade da água que precisam ser seguidas, inclusive, para a manutenção da acreditação necessária ao funcionamento do laboratório.

A garantia da qualidade da água envolve processos de purificação que devem ser seguidos pelos laboratórios e para os quais são utilizadas tecnologias bem específicas. Na hora do seu laboratório escolher os equipamentos para análise da água, alguns cuidados são fundamentais para não colocar em risco a gestão do seu negócio. Então, fique de olho em alguns pontos a considerar antes de comprar equipamentos para análise de água.

Fique atento aos processos de purificação dos equipamentos para análise de água

O grande ponto de atenção oferecido pela regulamentação norteadora para a qualidade da água usada em análises clínicas é a completa eliminação de substâncias dissolvidas e suspensas, que dá origem à chamada água reagente.

Essa água reagente subdivide-se em quatro tipos, sendo que a de Tipo I é a mais indicada para as análises clínicas. Existem diferentes sistemas, processos e equipamentos para análise de água e para a purificação dela que podem ser aplicados para que o laboratório atinja esse nível de qualidade exigido. Um dos principais processos é o da osmose reversa. Mas é importante que cada laboratório opte pelo sistema e pelos equipamentos para análise de água mais adequados às suas características e necessidades.

Para trabalhar com uma água de qualidade, os laboratórios precisam estar atentos, inclusive, a cada item de instrumentação utilizado, além de optarem por equipamentos para análise de água oferecidos pelo mercado e que contam com tecnologia de ponta. Esses equipamentos são compostos de sistemas completos de purificação que agilizam e tornam mais garantida a qualidade da água usada pelos laboratórios.

Na hora de escolher equipamentos para análise de água para o seu laboratório, como bem aponta o diretor técnico da Alfakit, Leo de Oliveira, a primeira preocupação deve ser com a certificação de qualidade e a garantia oferecida pelos produtos. “Esse é um primeiro conselho a seguir para a escolha do sistema e dos equipamentos de purificação. A internet oferece muitas opções, com bons preços e com facilidade de compra, mas equipamentos sem qualidade não vão oferecer os resultados necessários e podem comprometer todo o processo de purificação”, explica.

Outros pontos a considerar na escolha dos itens e equipamentos para análise de água

Em se tratando de alguns itens fundamentais para os sistemas de purificação aplicados nos laboratórios, o diretor técnico da Alfakit traz alguns pontos a considerar na hora de escolher e comprar equipamentos. Confira a seguir quais são os principais pontos de atenção.

- Escolha de frascos

Todo o processo de amostragem precisa considerar os usos específicos que signifiquem uma amostra representativa e de qualidade. A garantia disso e de resultados assertivos depende do uso de frascos adequados a cada utilização. Um exemplo de frascos utilizados em laboratórios é o Cone Imhoff.

- Os pHmetros

Entre os diferentes tipos oferecidos pelo mercado, é preciso analisar o tipo de uso e o resultado que se espera obter com a amostra analisada. Os de bolso, por exemplo, só se aplicam a amostras de frasco. Para o caso dos laboratórios, os de bancada surgem como a opção mais adequada.

- Oxímetros

A escolha desse tipo de equipamento exige muito cuidado pela alta chance de comprometer o resultado dos testes, no caso de equipamentos sem qualidade. Muitos oxímetros produzidos em larga escala não dão garantia de análise assertiva. Uma questão fundamental para escolher um bom equipamento é certificar-se de que o fabricante ou fornecedor ofereça certificado de calibragem no ponto zero e no ponto de saturação.

Análise colorimétrica

É fundamental avaliar, com relação a esse procedimento, se sua necessidade adequa-se ao uso de kits ou exige investimento específico em fotocolorímetros que vão garantir uma análise mais adequada da qualidade da água usada nas suas análises clínicas.

Seguindo essas dicas, seu processo de compra de equipamentos para análise de água partirá do padrão de qualidade que seu laboratório merece e precisa para seguir as normas e os padrões do setor. Esteja atento e faça as escolhas certas! Conte com a Alfakit para conseguir os melhores itens e equipamentos para análise de água para o seu laboratório! Navegue no nosso site e conheça os nossos produtos!

 

A confiabilidade dos serviços prestados é um elemento fundamental para o sucesso dos laboratórios de análises clínicas. Isso não apenas sob a óptica dos clientes dos laboratórios, mas também por causa da forte regulamentação da área e pela importância que as atividades dos laboratórios têm para o segmento de saúde.

De acordo com o Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente, 70% dos dados que apoiam as decisões médicas são gerados por exames de análise clínica, que respondem por entre 1,4% e 2,3% dos gastos totais do sistema de saúde no Brasil. Além disso, os laboratórios têm um papel fundamental na questão da qualidade da água que é fornecida para a população.

Para garantir que essa qualidade seja padronizada, entidades nacionais e internacionais estabeleceram padrões de qualidade e normas técnicas que trazem assertividade ao trabalho dos laboratórios. Alguns dos principais nortes regulatórios, como você vai conferir logo em seguida, são referentes à qualidade da água.

Conheça as principais normas técnicas relacionadas à qualidade da água

O cuidado com a água utilizada para a realização de análises clínicas precisa ser redobrado justamente porque a presença de agentes contaminantes, como íons, matéria orgânica e microrganismos, pode desencadear um resultado errado por parte do laboratório. A exigência é de que a água seja reagente e purificada a partir de um processo de tratamento e filtragem específico para essa finalidade de uso.

Buscando garantir a qualidade da água reagente, a rede brasileira de laboratórios, além de levar em consideração normas brasileiras, emitidas, por exemplo, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segue instrumentos internacionais que têm como um dos principais norteadores os padrões estabelecidos pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI).

Confira um pouco mais sobre os principais instrumentos aplicados na garantia de que a água utilizada pelos laboratórios brasileiros tenha a qualidade necessária para resultados precisos dos exames de análises clínicas, com o consequente diagnóstico médico correto.

Anvisa – Resolução da Diretoria Colegiada n. 302 – 2015:

Em seu item 6, que trata dos processos operacionais, a normativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária refere-se à qualidade da água no subitem 6.2.7. Esse dispositivo estabelece que, na fase analítica do processo de análise clínica, o laboratório defina o grau de pureza da água reagente utilizada, sua forma de obtenção e controle de qualidade.

CLSI – Documento C3-A4:

Intitulado “Preparation and Testing of Reagent Water in the Clinical Laboratory”, tem diretrizes amplamente adotadas pelos laboratórios brasileiros e, de certa forma, é um documento que desmembra a resolução da Anvisa citada anteriormente. Nele, há quatro tipos de água reagente a serem selecionados de acordo com as necessidades dos ensaios realizados nos procedimentos de análise clínica.

Também são definidas as especificações, os métodos de obtenção e os processos de controle de qualidade a serem realizados para manter a qualidade da água nos procedimentos laboratoriais. A água mapeada como de tipo I é a ideal para uso nos laboratórios, por sua aplicação a análises que precisam de pouca interferência e muita precisão nos resultados.

Anvisa – Consulta Pública n. 312 – 2017:

Estabelece a água purificada como indicada para o uso por laboratórios de análises clínicas e aponta suas características, níveis variáveis de contaminação orgânica e bacteriana e cuidados na prevenção de comprometimento químico e microbiológico. Nesse instrumento, também estão apontadas técnicas aplicadas para a obtenção dessa qualidade de água.

Como um laboratório pode garantir a qualidade da água utilizada?

Entre os processos que aplicam tecnologia de purificação para garantir o nível de qualidade da água usada nos laboratórios, um dos mais indicados é a chamada osmose reversa. A partir da utilização de membranas semipermeáveis e com propriedades especiais de remoção de íons, microrganismos e endotoxinas bacterianas, o procedimento remove de 90% a 99% dos contaminantes mais comuns.

Essa e outras técnicas estão a serviço da qualidade da água presente nas análises clínicas. O fundamental é que a opção por determinado equipamento ou técnica de purificação seja baseada nas necessidades específicas e nas aplicações que se fazem necessárias. Uma equação em que precisam ser considerados desde o espaço disponível para os equipamentos até quesitos como a destinação e a quantidade de água utilizada a cada dia.

O mercado tem boas opções que se enquadram a diferentes perfis de laboratórios. O ponto de partida é observar se os equipamentos encaixam-se nos padrões regulatórios, apresentam garantia e cumprem as normas em relação à qualidade da água utilizada. Afinal, o que está em jogo é a assertividade dos resultados e a adequação do laboratório aos padrões de atuação do mercado.

 

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