A aquicultura é uma atividade que vem crescendo todos os anos no Brasil. Além de ser uma ótima fonte de renda, é uma alternativa mais sustentável para a pesca comercial. No entanto, a criação de peixes em cativeiro para consumo e para venda exige alguns cuidados. E aí surge a dúvida: como garantir as condições ideais da água do cativeiro?

A qualidade e a temperatura da água são fatores determinantes na hora de garantir uma boa produção de peixes e de moluscos. É por isso que exige tantos cuidados do profissional para que seu negócio mantenha-se saudável e lucrativo. Afinal, qualquer desequilíbrio pode trazer uma considerável diminuição na produtividade. Quando tratamos das condições ideais da água, incluem-se todas as características físicas, químicas e biológicas que influenciam o desempenho da produção. Entenda melhor a seguir quais são elas.

Fatores que influenciam as condições ideais da água

Segundo o Sebrae, que produziu um conteúdo especial sobre aquicultura, os seis fatores a seguir são determinantes para que você consiga as condições ideais da água para a sua produção. Confira:

1. Temperatura

É um dos principais fatores limitantes para a produção de peixes tropicais. Como eles são pecilotérmicos, ou seja, têm a temperatura corporal variando de acordo com a temperatura da água, é preciso ficar atento a esse aspecto.

De modo geral, as espécies de peixes nativos toleram temperaturas entre 22 ºC e 32 ºC, sendo ideal a faixa de 24 ºC a 30 ºC. Também é importante que não haja uma grande variação ao longo do dia.

2. Transparência

A vida dentro da água depende de luz. Por isso, se a transparência mostrar-se reduzida e a luz não conseguir penetrar, não haverá calor nem condições necessárias para o desenvolvimento do fitoplâncton – que está diretamente ligado à produção de oxigênio.

3. Oxigênio

A quantidade de oxigênio é a variável mais crítica da qualidade da água. Por isso, é medida em miligrama por litro. Ela varia conforme a temperatura, a altitude e a salinidade. Quanto maior for a altitude ou a temperatura, menor será o nível de saturação de oxigênio.

Os organismos aquáticos têm tolerâncias mínimas e máximas variáveis de teores de oxigênio dissolvido. Os peixes tropicais, por exemplo, exigem concentração acima de 5 mg/l. Níveis abaixo de 3 mg/l podem causar estresse e incidência de doenças.

4. Dióxido de Carbono

Essa substância concentra-se na água na forma de gás dissolvido, bicarbonatos e carbonatos. A formação desse gás é diretamente relacionada à respiração de algas, peixes e à própria decomposição de matéria orgânica.

5. pH

O pH fornece o grau de acidez da água, o qual pode variar de 0 (ácido) a 14 (básico). O pH 7 é considerado neutro e é ideal para a produção de peixes, podendo variar entre 6,5 e 8. Valores de pH menores que 4 ou maiores que 11 podem comprometer algumas espécies de peixe.

6. Amônia

A amônia encontra-se na água sob duas formas: ionizada e não ionizada (sendo a segunda a mais tóxica). O equilíbrio entre as duas é regulado diretamente pelo pH e pela temperatura, mas a sua presença deve-se principalmente à excreção dos peixes e aos alimentos não consumidos.

Esses são os fatores mais críticos que devem ser observados para que as condições da água do seu viveiro sejam ideais, segundo o Sebrae. Além disso, a água deve ser periodicamente analisada. Só assim será possível evitar problemas ou procurar soluções para possíveis desequilíbrios.

Como se pode perceber, a aquicultura requer conhecimentos específicos para garantir a saúde e a produtividade do seu cativeiro. Se você tiver dúvida, atualmente já existem empresas especializadas no setor que podem oferecer consultoria e soluções para o seu negócio. A Alfakit é uma delas. Conheça nossos produtos e garanta condições ideais da água!

 

A natureza oferece muitos recursos ao seres humanos e para aproveitá-los melhor começamos a pesquisar e desvendar como seria possível criar animais de uma forma controlada, para alimentação e outros fins.

Foi assim que surgiu a aquicultura, há mais de 4 mil anos, de acordo com alguns registros. Trata-se da prática de criação de organismos aquáticos visando a um benefício humano. A aquicultura pode ramificar-se por diversas especialidades. Alguns exemplos são: piscicultura, a criação de peixes; carcinicultura, a criação de crustáceos; ostreicultura, a criação de ostras; ranicultura, a criação de rãs; entre outras.

A importância da análise da qualidade da água

Para que qualquer organismo vivo possa desenvolver-se e manter-se saudável, certos fatores e elementos são necessários. Entre aqueles que estão envolvidos com a aquicultura, essa é uma questão a ser respondida diariamente, cuja resposta varia de caso a caso.

Exemplificando de uma forma bastante básica: sabe-se que a vasta maioria dos peixes naturais de água salgada não poderia ser criada em água doce, assim como os de água doce em água salgada.

Só que na aquicultura existem muitas outras variáveis que podem impactar negativamente ou positivamente os trabalhos de quem visa à criação de organismos aquáticos, sendo a qualidade da água um dos fatores mais importantes.

Para que o melhor resultado possível seja obtido, é necessário verificar constantemente a qualidade da água na qual esses organismos são criados, tendo em vista as necessidades de cada um. Agora: como fazer isso?

Atualmente, quem trabalha ou estuda a aquicultura dispõe de muitas opções quando se trata de fazer análises e medir a qualidade da água com que se trabalha. Colocando a praticidade como prioridade sem abrir mão da confiabilidade das análises, é possível encontrar no mercado kits e equipamentos que podem ser vantajosos para quem busca itens de fácil utilização e obtenção rápida de resultados.

É possível adquirir dispositivos portáteis capazes de realizar análises como a medição de salinidade, oxigênio, pH e outros elementos de forma prática e acessível, seja você um produtor, seja um estudante do tema.

 

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