O Brasil tem a sorte de possuir a maior reserva de água potável do mundo: 12% de toda a água doce do planeta - ou seja, da água própria para consumo. Um elo fundamental do abastecimento de água no Brasil são os rios. O problema é que, ano após ano, entidades ligadas ao meio ambiente denunciam o aumento da poluição dos rios do país.
A Fundação SOS Mata Atlântica divulgou, em março de 2018, o resultado do levantamento feito em 102 municípios dos 17 Estados que compõem a Mata Atlântica, além do Distrito Federal. No total, foram avaliados 230 rios, córregos e lagos de bacias hidrográficas do bioma, segundo essa reportagem da Gazeta Online. Desse total, 4,1% dos pontos de coleta avaliados possuem qualidade de água considerada boa. A maioria - espantosos 75,5% - está em situação regular, e 20,4% já apresentam qualidade de água ruim ou péssima.
Especialistas consultados pelo portal UOL para falar sobre a qualidade da água no país e sobre a poluição dos rios concordam nessa matéria que o Brasil não faz uma boa gestão da água, planeja mal o seu uso e desperdiça muito esse recurso fundamental para a vida humana.
Na opinião do geólogo Claudionor Araújo, os governos - municipais, estaduais e federal - e a população dividem a responsabilidade sobre o assunto. Outro especialista ouvido pelo UOL, o meteorologista aposentado do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion, o Brasil “ainda não aprendeu lições para cuidar bem de seu recurso hídrico”.
Confira, abaixo, alguns dos principais fatores que contribuem para a poluição dos rios no Brasil:
Em grande parte os municípios brasileiros, o sistema sanitário é precário. De acordo com o Instituto Trata Brasil, somente 37,9% do esgoto produzido no país é tratado. O restante recebe uma destinação incorreta e uma boa parcela vai parar nos rios de grandes cidades.
Como consequência disso, ocorre um aumento de matéria orgânica na água, o que resulta em um maior número de determinados micro-organismos e na dificuldade de outros tipos reproduzirem-se. Esse fenômeno é conhecido como eutrofização.
Esse esgoto é também causador da morte de peixes, do mau cheiro e da proliferação de doenças em enchentes.
Efluentes industriais são os resíduos líquidos produzidos pelas atividades industriais e que são lançados nos rios.
Esses resíduos apresentam diferentes características, dependendo do tipo de atividade industrial. No entanto, eles podem trazer efeitos tóxicos nos seres vivos que ali habitam, provocando mortes de peixes e de outros tipos de vida, como também são nocivos aos humanos da região, causando doenças e outras complicações.
Esse tipo de prática é considerado crime ambiental. No entanto, é bastante comum, principalmente em lugares em que a fiscalização é mais deficiente.
Algo parecido também ocorre no campo. O uso indiscriminado de agrotóxicos faz com que os compostos químicos ali presentes alcancem o lençol freático e cheguem aos rios, contaminando-os.
Metais pesados são altamente tóxicos e podem acumular-se em organismos e causar doenças sérias, como o câncer. Essas substâncias – mercúrio, cádmio, chumbo, entre outros – costumam ser liberadas por empresas que não realizam os procedimentos corretos com os rejeitos e despejam tudo nos rios.
Conhecidos por POPs, são pesticidas e químicos industriais. Esses poluentes não se degradam facilmente e espalham-se na natureza por correntes aéreas ou mesmo pela água.
Não fazer a destinação correta do lixo pode parecer uma atitude “inofensiva” à primeira vista. Afinal de contas, que mal vai fazer um pequeno pedaço de plástico, não é?
No entanto, somando todos esses pequenos objetos, eles causam, sim, um grande impacto negativo no meio ambiente. E nos rios é ainda pior. Os plásticos são responsáveis pela morte e pelo engasgo de milhares de peixes e de outras espécies fluviais.
Como se pôde ver, a poluição e a contaminação dos rios são problemas graves e que precisam ser levados a sério. Falta de saneamento básico, lançamento de poluentes nas águas por empresas e falta de conscientização das pessoas são comportamentos que precisam mudar se quisermos manter nossos rios limpos. Do contrário, a água potável vai diminuir e doenças vão surgir.
Confira algumas atitudes simples que podem contribuir e muito para a preservação dos rios:
Ou seja, só com uma política pública de conscientização e fiscalização de nossas águas é que conseguiremos avançar no combate à poluição dos rios.
A escola é base da educação de toda criança e tem influência direta na formação de cidadãos conscientes. Por isso a importância de se tratar a questão da aula prática de educação ambiental em sala de aula: é um processo que visa formar uma população mais consciente.
Segundo o Art. 10 da Política Nacional de Educação Ambiental, "a educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal".
As aulas seriam voltadas para a conscientização ambiental, ensinando o aluno a conviver e preservar o meio ambiente. É, portanto, função do professor apresentar metodologias criativas que estimulem a atenção e a participação do aluno, promovendo a conscientização ambiental.
Uma das grandes ferramentas das escolas são as aulas práticas. É justamente através dessas metodologias que os alunos aprendem a conciliar teoria e prática. As aulas em parques, praças, hortos, zoológicos e até no pátio das escolas estimulam a criatividade, a imaginação e a compreensão dos pequenos.
Fazer análises de água e identificar os aspectos físico-químicos desta, por exemplo, proporciona aos alunos uma vivência prática. O que antes era conhecido apenas por meio dos livros, agora se torna visível, palpável – e isso pode fazer toda a diferença na hora do aprendizado.
Várias atividades contribuem para ampliar o conhecimento das crianças, como a coleta seletiva do lixo, por exemplo, que deve ser praticada na sala de aula e em casa. Oriente o aluno a separar o lixo, mostrando o que pode ser reutilizado e o que pode voltar para a natureza e ensinando que o lixo da escola deve ser recolhido e nunca ir para o chão, para evitar estragos ao meio ambiente. Atividades de campo também são perfeitas para esse tipo de experiência.
Aulas interativas e divertidas são ótimas para chamar a atenção da criançada. Um bom exemplo disso é pedir para as crianças criarem um radiojornal sobre os cuidados que as pessoas precisam ter com o meio ambiente. Com essa atividade, elas vão pesquisar, buscar informação e ainda conseguirão transmitir a mensagem para outros alunos.
Outro recurso bem cotado corresponde a pedir para que os alunos criem trabalhos que procurem explicar as causas das tragédias naturais. Ao checarem os fatores que levam ao evento, os alunos aprenderão sobre as atitudes que precisam ser tomadas para que o pior não aconteça. O incentivo à pesquisa e investigação é o caminho para provocar a elaboração de soluções.
Com o objetivo de oferecer a melhor experiência e aprendizado aos seus alunos, as escolas buscam investir em alguns recursos para melhorarem suas aulas práticas. No entanto, não é fácil encontrar produtos de qualidade, que ofereçam aos estudantes uma experiência marcante e uma participação efetiva em cada aula prática sobre educação ambiental.
Pensando nesse público, a Alfakit desenvolveu kits e equipamentos exclusivos para a análise de campo. Com eles, os professores conseguem desenvolver uma aula prática completa, oferecendo aos estudantes a melhor experiência acerca da aula prática sobre educação ambiental.
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Trabalhar a conscientização e a importância do meio ambiente não é uma tarefa fácil. Isso requer dedicação e, acima de tudo, engajamento dos envolvidos na causa. Por isso, trabalhar questões relacionadas à educação ambiental se torna um desafio. Mas você sabe como viabilizar ações ambientais em sua escola? Pensando nisso, preparamos um post com algumas dicas que podem ajudá-lo no fomento da educação ambiental na instituição em que você leciona.
Uma possibilidade de abordagem junto aos alunos consiste em ações que trabalhem a conscientização do uso racional dos recursos naturais (água, energia, entre outros). Campanhas e palestras que abordem temas relacionados também podem ser uma possibilidade para ampliar as ações de educação ambiental. Lembre-se de aproximar essas ações ao dia a dia dos estudantes, o que pode facilitar (e muito) a compreensão do tema.
Algumas questões ambientais passam a fazer mais sentido se vivenciadas e exploradas. Por isso, passeios e estudos feitos em campo podem ser ótimas opções para potencializar o aprendizado. Se você está trabalhando algum tema que pode ser exposto “além dos portões” da escola, busque proporcionar uma experiência diferenciada aos alunos. Dessa forma, o aprendizado pode ser ainda mais efetivo.
Muitas ações relacionadas à educação ambiental – seja no Brasil ou no mundo – são potencializadas por meio de projetos. A vantagem destes consiste na realização de um trabalho continuado, a médio e longo prazo, com resultados mais consistentes. Promover pesquisas sobre temas relacionados também é uma possibilidade a ser trabalhada com os alunos. A vantagem, em ambos os casos, consiste na realização de ações durante todo o ano, o que potencializa o aprendizado e o engajamento.
A realização de aulas práticas é outro recurso que pode ser altamente efetivo para promover a educação ambiental nas escolas. Fazer análises de água e identificar os aspectos físico-químicos desta, por exemplo, proporciona aos alunos uma vivência prática. O que antes era conhecido apenas por meio dos livros agora se torna visível, palpável – e isso pode fazer toda a diferença na hora do aprendizado.
Para oferecer uma aula prática de qualidade, que agregue conhecimento e experiências diferenciadas aos seus alunos, é necessário utilizar alguns recursos essenciais. Porém, nem sempre é fácil encontrar produtos de qualidade, que deem condições de análises e participação efetiva dos alunos.
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