As questões ambientais no mundo são de grande importância para conscientizar e estimular as boas práticas para nossos ecossistemas. Por esta razão no mês de junho a Alfakit fomenta o mês do meio ambiente, trazendo visibilidade à data comemorativa criada há quase 50 anos!
Foi na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, que a ONU (Organização Mundial das Nações Unidas) instituiu o dia 5 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente. E já que o meio ambiente tem tudo a ver com a Alfakit, criamos um artigo completo para você entender a importância desta data e, quem sabe, começar a incorporar novos hábitos sustentáveis na sua rotina de vida, confira!
Comece agora mesmo, novos hábitos são mais que necessários
Esta data é tão significativa que é necessário mais que um dia para os assuntos relacionados ao meio ambiente serem debatidos. É por isso que o mês de junho é integralmente dedicado a importância de preservarmos este bem que pertence a todos nós! Mas, apesar de uma significativa mudança nos hábitos e na consciência de muitas pessoas ao longo das últimas décadas, a verdade é que, infelizmente, na prática, a temática ambiental se faz distante. A Alfakit tem o maior orgulho em produzir kits e equipamentos que analisam águas, solos e efluentes, com métodos que respeitam ao máximo o nosso meio ambiente! Sabemos que a consciência ambiental deve ser ensinada desde muito cedo, por isso, nosso catálogo possui produtos desenvolvidos especialmente para a educação ambiental em escolas e nas comunidades.
Mas, e você? O que têm feito para melhorar a sua rotina e torná-la mais sustentável? É muito importante ter a consciência de que pequenos atos podem contribuir positivamente para o bem coletivo! Seja o cuidado com o descarte correto do seu próprio lixo, o uso consciente da água que você consume no dia a dia ou na economia de energia, seja em casa ou no seu ambiente de trabalho. Cada uma dessas práticas é essencial para que a corrente de preservação e transformação do planeta esteja cada vez mais sólida!
A Alfakit contribui para o mês do Dia Mundial do Meio Ambiente
Para que esta data tão importante não passe em branco, a Alfakit propõe uma reflexão para você, que ainda não incluiu os hábitos mais sustentáveis na sua rotina. Já você, que está no caminho de construir uma consciência mais atenta as práticas que respeitam o meio ambiente, também está convidado a conferir a nossa entrevista com Miriam Prochnow, fundadora e vice-presidente da Apremavi (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida). É a nossa forma de ampliar alguns conceitos sobre preservação e sustentabilidade. E mais do que isso, a Alfakit deseja que boas práticas sejam cada vez mais difundidas e aplicadas! A nossa parte já está sendo feita, vamos juntos construir uma sociedade mais consciente?
O momento é de praticar as boas ações sustentáveis
Conservação e preservação são termos recorrentes quando o assunto é meio ambiente, afinal, mais do que proteger, é extremamente importante garantir o desenvolvimento saudável da fauna e da flora. Os últimos anos têm sido difíceis, pois chegamos a um nível crítico de devastação das florestas. Segundo a ambientalista Miriam Prochnow, apesar de o cenário ser tão desafiador a quem está envolvido com a causa ambiental, esta data dedicada ao meio ambiente deve sim, ser comemorada:
“Enquanto nós estivermos vivos e tivermos áreas ambientais, natureza a ser protegida, preservada e restaurada, nós temos que comemorar! Significa que ainda estamos aqui e ainda temos um papel importante pela frente. O Dia do Meio Ambiente deve ser uma data em que cada um coloque a mão na consciência e pense no papel que pode desempenhar para implantarmos, de fato, a conservação e a restauração ambiental tão necessária. É muito mais que um dia de reflexão, é um dia para que as pessoas se coloquem em contato com a natureza, com o meio ambiente e pensem naquilo que cada um pode fazer para que as coisas melhorem!”, diz.
De acordo com um levantamento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, mais de 4,7 milhões de hectares de florestas são perdidos todos os anos no mundo, área maior do que o tamanho da Dinamarca. E mais, o estudo ainda destaca que a humanidade está usando cerca de 1,6 vezes a quantidade de serviços que a natureza pode fornecer de forma sustentável. Miriam destaca que o conceito de “desenvolvimento sustentável” se baseia na possibilidade de vivermos em um mundo equilibrado, onde todas as variáveis são consideradas. Mais do que praticarmos a sustentabilidade ambiental, social e econômica, é fundamental pensarmos em outros aspectos que consideram a sustentabilidade ética, emocional e cultural:
“Acredito que é possível construirmos e vivermos em um mundo equilibrado e cuidando do meio ambiente com todos esses aspectos, desde que as pessoas queiram fazer isso e desde que aceitem viver de forma mais simples. Viver com aquilo que precisamos para viver. Com comida de qualidade, água de qualidade, moradia de qualidade, com um trabalho que nos dê satisfação, que faça com que a gente produza o que precisa ser produzido para uma vida em comunidade. Precisamos ter um desapego a algumas coisas que não são necessárias. Ter um nível de vida simples, que nos dê tudo que é essencial, mas de uma forma mais simplificada”, alerta a ambientalista.
“A natureza não aguenta, ela não tem recursos suficientes para que todo mundo tenha um padrão de vida onde o consumo desenfreado e a escolha por produtos que são usadas apenas uma vez e depois vão para o lixo! É fundamental avaliarmos a nossa forma de produção e o padrão de consumo, para termos um futuro mais sustentável!”, completa.
Viu só como existem várias atitudes que podem ser aplicadas no seu cotidiano e que contribuirão e muito para a nossa vida neste mundo? Vamos juntos atuar em conjunto e caminhar para um futuro melhor e mais consciente!
O Brasil tem a sorte de possuir a maior reserva de água potável do mundo: 12% de toda a água doce do planeta - ou seja, da água própria para consumo. Um elo fundamental do abastecimento de água no Brasil são os rios. O problema é que, ano após ano, entidades ligadas ao meio ambiente denunciam o aumento da poluição dos rios do país.
A Fundação SOS Mata Atlântica divulgou, em março de 2018, o resultado do levantamento feito em 102 municípios dos 17 Estados que compõem a Mata Atlântica, além do Distrito Federal. No total, foram avaliados 230 rios, córregos e lagos de bacias hidrográficas do bioma, segundo essa reportagem da Gazeta Online. Desse total, 4,1% dos pontos de coleta avaliados possuem qualidade de água considerada boa. A maioria - espantosos 75,5% - está em situação regular, e 20,4% já apresentam qualidade de água ruim ou péssima.
Especialistas consultados pelo portal UOL para falar sobre a qualidade da água no país e sobre a poluição dos rios concordam nessa matéria que o Brasil não faz uma boa gestão da água, planeja mal o seu uso e desperdiça muito esse recurso fundamental para a vida humana.
Na opinião do geólogo Claudionor Araújo, os governos - municipais, estaduais e federal - e a população dividem a responsabilidade sobre o assunto. Outro especialista ouvido pelo UOL, o meteorologista aposentado do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion, o Brasil “ainda não aprendeu lições para cuidar bem de seu recurso hídrico”.
Confira, abaixo, alguns dos principais fatores que contribuem para a poluição dos rios no Brasil:
Em grande parte os municípios brasileiros, o sistema sanitário é precário. De acordo com o Instituto Trata Brasil, somente 37,9% do esgoto produzido no país é tratado. O restante recebe uma destinação incorreta e uma boa parcela vai parar nos rios de grandes cidades.
Como consequência disso, ocorre um aumento de matéria orgânica na água, o que resulta em um maior número de determinados micro-organismos e na dificuldade de outros tipos reproduzirem-se. Esse fenômeno é conhecido como eutrofização.
Esse esgoto é também causador da morte de peixes, do mau cheiro e da proliferação de doenças em enchentes.
Efluentes industriais são os resíduos líquidos produzidos pelas atividades industriais e que são lançados nos rios.
Esses resíduos apresentam diferentes características, dependendo do tipo de atividade industrial. No entanto, eles podem trazer efeitos tóxicos nos seres vivos que ali habitam, provocando mortes de peixes e de outros tipos de vida, como também são nocivos aos humanos da região, causando doenças e outras complicações.
Esse tipo de prática é considerado crime ambiental. No entanto, é bastante comum, principalmente em lugares em que a fiscalização é mais deficiente.
Algo parecido também ocorre no campo. O uso indiscriminado de agrotóxicos faz com que os compostos químicos ali presentes alcancem o lençol freático e cheguem aos rios, contaminando-os.
Metais pesados são altamente tóxicos e podem acumular-se em organismos e causar doenças sérias, como o câncer. Essas substâncias – mercúrio, cádmio, chumbo, entre outros – costumam ser liberadas por empresas que não realizam os procedimentos corretos com os rejeitos e despejam tudo nos rios.
Conhecidos por POPs, são pesticidas e químicos industriais. Esses poluentes não se degradam facilmente e espalham-se na natureza por correntes aéreas ou mesmo pela água.
Não fazer a destinação correta do lixo pode parecer uma atitude “inofensiva” à primeira vista. Afinal de contas, que mal vai fazer um pequeno pedaço de plástico, não é?
No entanto, somando todos esses pequenos objetos, eles causam, sim, um grande impacto negativo no meio ambiente. E nos rios é ainda pior. Os plásticos são responsáveis pela morte e pelo engasgo de milhares de peixes e de outras espécies fluviais.
Como se pôde ver, a poluição e a contaminação dos rios são problemas graves e que precisam ser levados a sério. Falta de saneamento básico, lançamento de poluentes nas águas por empresas e falta de conscientização das pessoas são comportamentos que precisam mudar se quisermos manter nossos rios limpos. Do contrário, a água potável vai diminuir e doenças vão surgir.
Confira algumas atitudes simples que podem contribuir e muito para a preservação dos rios:
Ou seja, só com uma política pública de conscientização e fiscalização de nossas águas é que conseguiremos avançar no combate à poluição dos rios.