Você realiza análise de água em seu laboratório, na sua produção de aquicultura ou no tratamento de água? Então, com certeza precisa saber a diferença entre a análise de cor aparente e a análise de cor real, além de ter em mente qual é a importância dessa análise. A Alfakit irá explicar cada detalhe para você.

 O que é e para que serve a análise de cor aparente?

O método análise de cor aparente é um tipo de análise de água utilizado para avaliar a potabilidade da água com a presença de partículas em suspensão, uma vez que, geralmente, as propriedades físicas de cor e turbidez costumam estar associadas entre si. Apesar disso, é preciso ter em mente que também é possível encontrar águas naturais em que há muita cor e nenhuma turbidez, e vice-versa. 

A cor pode ser gerada por microorganismos e metais, como: ferro manganês, plâncton e outros tipos de partículas que conseguem absorver determinados comprimentos de onda. O limite permitido, de acordo com a portaria de consolidação, é de 15 uH (unidades Hazem), sendo que 1uH é equivalente à mg/L Pt-Co.

A cor muito intensa pode não estar associada a alta turbidez da água, porém ela pode criar subprodutos chamados de trihalometanos (thm), que são cancerígenos. Para ter a percepção da cor sem as partículas em suspensão, é preciso realizar a análise de cor real. Diferente da análise de cor aparente, é preciso que a água passe por um processo de retirada da turbidez para analisar a cor real da amostra. O processo usado mais frequentemente é a centrifugação.

Enquanto a cor é causada por partículas muito pequenas que absorvem os comprimentos de onda de luz visível, a turbidez é causada por coloides, que são partículas maiores que os comprimentos de onda e, por sua vez, causam o espalhamento da luz que passa pela água, gerando o efeito de turvação. Por essa razão é que se faz a análise de cor real, retirando-se qualquer partícula que cause interferência na luz.

 

Como as análises são feitas?

Como a análise de cor aparente não necessita de nenhum processo de separação, ela pode ser feita assim que a água é coletada. A cor da água é comparada com a cor da substância cloroplatinato de cobalto.

Essa análise é essencial para que se identifique a presença de matérias orgânicas ou metais na água. Para isso, a Alfakit possui equipamentos específicos, como o Medidor de Cor de Bancada e o Medidor de Cor Aparente IIP C/ Memória.

O Medidor de Cor de Bancada tem a vantagem de poder ser utilizado tanto no campo quanto em laboratório e é capaz de realizar 100 registros de amostras com data e hora. Por sua vez, o Medidor de Cor Aparente IIP C/ Memória se trata de um fotocolorímetro com sensibilidade superior aos equipamentos convencionais, possibilitando uma análise mais precisa. É muito utilizado para conferir a qualidade da água em indústrias e para o consumo humano.

Gostou de saber mais sobre a análise da cor real ou aparente da água? Caso queira conferir como funcionam nossos equipamentos, acesse nosso site e converse com um de nossos consultores. 

 

O dia a dia de um laboratório pode ser muito agitado e repleto de processos. Pensando nisso, a Alfakit, em parceria com a QMC (laboratório duplamente Acreditado), desenvolveu a linha ISOQUANT Glass.

Com soluções práticas e criativas, você terá muito mais facilidade para realizar análises de água. Recentemente, adicionamos mais produtos à linha Isoquant. Venha conhecer os detalhes dessa novidade!

Antes de falarmos sobre cada produto, saiba um pouco mais sobre a linha Isoquant. A linha segue as diretrizes da ABNT NBR ISO/IEC 17043, além disso, sua metodologia de análise facilita a rotina de trabalho e garante a qualidade dos resultados, conforme é exigido pela ABNT NBR ISO/IEC 17025.

 

COD AC GLASS (8938) E COD BC GLASS (8940)

Cansado de preparar reagentes? Com a linha Isoquant Glass, os reagentes já são entregues dentro das cubetas e estão prontos para serem usados. Para garantir ainda mais praticidade, é possível realizar a leitura direto da cubeta de 16 mm. Se optar pela cubeta de 10 mm, é possível realizar a leitura por meio de espectrofotômetros e fotocolorímetros.

Além disso, os tubos são feitos de silicone e coating de teflon, o que facilita a lavagem de forma a evitar a contaminação da tampa. 

O método de análise se baseia nos padrões citados em “Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater” ,”USEPA United States Environmental Protection Agency” e “NBR”, ideal para os laboratórios que desejam ser creditados com a norma ISO 17025; que é um sistema de gestão para analisar a qualidade da água usado mundialmente.

A faixa de trabalho para o COD BC GLASS é  de 20,0 mg/L a 150 mg/L.  A faixa de trabalho para o COD AC GLASS é de 125 a 1000 mg/L. 

 

AMONIA SLC (9205) 

O nitrogênio é um dos elementos essenciais à vida. E ainda é um constituinte de proteína em qualquer organismo vivo. Ele se decompõe até se tornar outras substâncias, como a amônia, por exemplo.

A amônia, por sua vez, pode ser aplicada de diversas formas, como em: fabricação de fertilizantes, plásticos, produtos de limpeza, explosivos, etc. Podendo ser encontrada em águas naturais ou residuais.

Para sua determinação em ensaios, é necessário analisar o nitrogênio amoniacal. Com o método do nosso produto, é possível detectar o nitrogênio amoniacal em baixas concentrações, detectando até 0,01 no seu limite inferior, e altas concentrações podendo ler até 70 mg/L no seu limite superior.

Sua faixa de trabalho é de 0,01 mg/L a 70,0 mg/L

 

BORO CM (9197) 

O boro é um elemento químico muito importante para a natureza, sobretudo para as plantas. Sua análise pode ser feita em águas, solos, efluentes e, ainda, coletada diretamente das folhas. Nosso método para detecção de Boro é muito utilizado em indústrias de vidro e cerâmica.

Sendo sua faixa de trabalho de 0,02 a 1,0 mg/L

 

ALFA CLORO (9201) 

O cloro é comumente usado como desinfetante de água, oriundas de piscinas ou ainda destinadas para o consumo humano. O método utilizado é o DPD, além de simples e prático, é essencial pois permite uma análise mais precisa. Com uma medida apenas, é possível fazer a leitura da amostra. Essa análise é requerida em diversos setores da indústria.

Sua faixa de trabalho é de 0,02 a 3,0 mg/L

Esses são os novos produtos da linha Isoquant Glass, criados e fabricados pela Alfakit como forma de retribuir aos nossos clientes toda a confiança, e, também, para proporcionar ainda mais qualidade e precisão nas suas análises. E claro, ter mais qualidade não significa que isso precisa ser mais difícil; desenvolvemos tudo com carinho para que você possa agilizar seus processos. Visite nosso site e peça o seu orçamento!

 

Tendo em vista que a nova Portaria MS 888/21, publicada no dia 7 de maio de 2021, faz algumas alterações no Anexo XX da Portaria de Consolidação GM/MS nº 5, de 28 de setembro de 2017, estamos aqui para lhe explicar tudo o que mudou em relação às regras que regulam a forma como a água destinada para consumo humano deve ser analisada.

O Anexo XX da Portaria de Consolidação GM/MS nº 5 passou a vigorar como um anexo desta nova Portaria, no último dia 7 de maio.

 
O que é a Portaria MS 888/21?

Se você é leigo no assunto, deve estar se perguntando sobre o que se trata esta nomenclatura. A referida portaria dispõe sobre o padrão de qualidade da água potável que é destinada para o consumo humano, assim como dispõe sobre os procedimentos adequados para sua análise.

As regras deste anexo se aplicam a todo tipo de distribuição de água potável para consumo humano que se originam em: sistema de abastecimento de água, sistema alternativo de abastecimento de água, sendo ele coletivo ou individual, assim como a água proveniente de carro-pipa.

 
O que mudou?

Já mencionamos aqui que o Anexo XX da PC GM/MS nº 5, que antes estava inserido no conjunto de ações e serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), agora se torna Anexo de uma Portaria específica sobre o controle e a vigilância da água que é consumida por humanos.

As alterações começam a aparecer a partir do Art. 26, o qual indica que:

“Art. 26 - A instalação hidráulica predial ligada ao sistema de abastecimento de água não poderá ser também alimentada por outras fontes.” (Diário Oficial da União)

Essa nova regra pode fazer com que a estrutura de alguns prédios onde há a junção de sistemas de abastecimentos, como o sistema da rede pública em conjunto com um poço artesiano, por exemplo, precisem de algumas alterações para se adequarem ao novo modelo.

É possível encontrar mais alterações no capítulo V da Portaria 888, que trata sobre o monitoramento da Escherichia coli. Quem deve analisar a Escherichia coli? De acordo com a nova regra, no Art. 29, ela deve ser monitorada mensalmente por sistemas de abastecimento de água que utilizam mananciais superficiais, essa análise deve ser feita nos pontos de captação da água.

Outra mudança, em relação à análise de Escherichia coli, é no que diz respeito à forma de comprovação de eficiência da estação de tratamento para a remoção desse micro-organismo. Desse modo, para comprovar a eficiência, a lei foi alterada da seguinte forma: se antes era necessário o monitoramento imediato de cistos de Giárdia e Oocistos de Cryptosporidium, agora o indicador a ser avaliado são os esporos de bactérias aeróbias.

Como saberei que preciso fazer esse monitoramento? Para ser necessário o monitoramento de esporos de bactérias aeróbias, a média do monitoramento de 12 meses de Escherichia coli deve resultar em um valor maior ou igual a mil. Isso indica que você precisará fazer a análise de esporos 1 vez por semana até coletar o total de 4 amostras. Para isso, você deverá coletar uma amostra na água bruta e outra amostra retirada da água filtrada.

Mas tenha cuidado, essa alteração não exclui a possibilidade de ser feita a análise de cistos de Giárdia spp e Oocistos de Cryptosporidium. Se a estação de tratamento da água (ETA) não conseguir provar a eficiência por meio da análise dos esporos de bactérias aeróbias, que deve indicar uma média aritmética superior a 2,5 log (99,7%) para ser aprovado, o monitoramento de cistos de Giárdia spp e Oocistos se faz necessário novamente.

Alterou-se também a quantidade mínima de amostras para a última análise mencionada: de 24 amostras passou-se a ser requerida apenas 12 amostras, que serão coletadas regularmente ao longo de 12 meses.

Aqui estão as demais alterações a respeito da análise:

 

 

Artigo 30

O artigo 30 trata sobre o processo de desinfecção com o uso de ozônio. Para isso, determina-se a observação da concentração do produto e o tempo de contato (CT) de 0,34 mg.min/L para a temperatura média mensal da água igual a 15º C. Antes, o tempo de contato era de 0,16 mg.min/L.

Houve o aumento da dose mínima também para a desinfecção por radiação ultravioleta, que agora é de 2,1 mJ/cm² para 1,0 log (90%) de inativação de cistos de Giárdia spp. Antes essa dose era de 1,5 mJ/cm².

 

Artigo 32

Se antes havia uma recomendação para que o teor máximo de cloro residual livre, em qualquer ponto do sistema de abastecimento, fosse de 2 mg/L, agora existe apenas o artigo 32, que menciona o teor mínimo. O artigo 32 torna obrigatória a manutenção da quantidade mínima de 2 mg/L de cloro residual combinado em toda a extensão do sistema de distribuição, incluindo os pontos de consumo, os quais não eram citados no Anexo XX.

É importante que você também leia com atenção a Portaria MS 888/21, dessa forma, você garante que estará nos padrões estabelecidos para a análise da água destinada para consumo humano. Para se adaptar às novas mudanças, nós, da Alfakit, disponibilizamos todos os equipamentos que a sua empresa precisará, assim como a garantia de uma excelente consultoria. Acesso o nosso site!

A preocupação com a qualidade da água não está relacionada apenas à sua potabilidade e às condições adequadas que ela deve ter para o consumo humano. O uso de água sem qualidade tem consequências adversas sérias em diferentes aplicações, como a produção agrícola e, em especial, a aquicultura.

Embora muita gente não saiba, até mesmo os resultados de exames de análises clínicas podem ser afetados pelo uso de água que não esteja de acordo com parâmetros de qualidade desejados. Por isso, os laboratórios seguem normas e padrões emitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e por outras entidades internacionais.

Nessas normativas, estão apontadas características de garantia da qualidade da água que precisam ser seguidas, inclusive, para a manutenção da acreditação necessária ao funcionamento do laboratório.

A garantia da qualidade da água envolve processos de purificação que devem ser seguidos pelos laboratórios e para os quais são utilizadas tecnologias bem específicas. Na hora do seu laboratório escolher os equipamentos para análise da água, alguns cuidados são fundamentais para não colocar em risco a gestão do seu negócio. Então, fique de olho em alguns pontos a considerar antes de comprar equipamentos para análise de água.

Fique atento aos processos de purificação dos equipamentos para análise de água

O grande ponto de atenção oferecido pela regulamentação norteadora para a qualidade da água usada em análises clínicas é a completa eliminação de substâncias dissolvidas e suspensas, que dá origem à chamada água reagente.

Essa água reagente subdivide-se em quatro tipos, sendo que a de Tipo I é a mais indicada para as análises clínicas. Existem diferentes sistemas, processos e equipamentos para análise de água e para a purificação dela que podem ser aplicados para que o laboratório atinja esse nível de qualidade exigido. Um dos principais processos é o da osmose reversa. Mas é importante que cada laboratório opte pelo sistema e pelos equipamentos para análise de água mais adequados às suas características e necessidades.

Para trabalhar com uma água de qualidade, os laboratórios precisam estar atentos, inclusive, a cada item de instrumentação utilizado, além de optarem por equipamentos para análise de água oferecidos pelo mercado e que contam com tecnologia de ponta. Esses equipamentos são compostos de sistemas completos de purificação que agilizam e tornam mais garantida a qualidade da água usada pelos laboratórios.

Na hora de escolher equipamentos para análise de água para o seu laboratório, como bem aponta o diretor técnico da Alfakit, Leo de Oliveira, a primeira preocupação deve ser com a certificação de qualidade e a garantia oferecida pelos produtos. “Esse é um primeiro conselho a seguir para a escolha do sistema e dos equipamentos de purificação. A internet oferece muitas opções, com bons preços e com facilidade de compra, mas equipamentos sem qualidade não vão oferecer os resultados necessários e podem comprometer todo o processo de purificação”, explica.

Outros pontos a considerar na escolha dos itens e equipamentos para análise de água

Em se tratando de alguns itens fundamentais para os sistemas de purificação aplicados nos laboratórios, o diretor técnico da Alfakit traz alguns pontos a considerar na hora de escolher e comprar equipamentos. Confira a seguir quais são os principais pontos de atenção.

- Escolha de frascos

Todo o processo de amostragem precisa considerar os usos específicos que signifiquem uma amostra representativa e de qualidade. A garantia disso e de resultados assertivos depende do uso de frascos adequados a cada utilização. Um exemplo de frascos utilizados em laboratórios é o Cone Imhoff.

- Os pHmetros

Entre os diferentes tipos oferecidos pelo mercado, é preciso analisar o tipo de uso e o resultado que se espera obter com a amostra analisada. Os de bolso, por exemplo, só se aplicam a amostras de frasco. Para o caso dos laboratórios, os de bancada surgem como a opção mais adequada.

- Oxímetros

A escolha desse tipo de equipamento exige muito cuidado pela alta chance de comprometer o resultado dos testes, no caso de equipamentos sem qualidade. Muitos oxímetros produzidos em larga escala não dão garantia de análise assertiva. Uma questão fundamental para escolher um bom equipamento é certificar-se de que o fabricante ou fornecedor ofereça certificado de calibragem no ponto zero e no ponto de saturação.

Análise colorimétrica

É fundamental avaliar, com relação a esse procedimento, se sua necessidade adequa-se ao uso de kits ou exige investimento específico em fotocolorímetros que vão garantir uma análise mais adequada da qualidade da água usada nas suas análises clínicas.

Seguindo essas dicas, seu processo de compra de equipamentos para análise de água partirá do padrão de qualidade que seu laboratório merece e precisa para seguir as normas e os padrões do setor. Esteja atento e faça as escolhas certas! Conte com a Alfakit para conseguir os melhores itens e equipamentos para análise de água para o seu laboratório! Navegue no nosso site e conheça os nossos produtos!

 

A natureza oferece muitos recursos ao seres humanos e para aproveitá-los melhor começamos a pesquisar e desvendar como seria possível criar animais de uma forma controlada, para alimentação e outros fins.

Foi assim que surgiu a aquicultura, há mais de 4 mil anos, de acordo com alguns registros. Trata-se da prática de criação de organismos aquáticos visando a um benefício humano. A aquicultura pode ramificar-se por diversas especialidades. Alguns exemplos são: piscicultura, a criação de peixes; carcinicultura, a criação de crustáceos; ostreicultura, a criação de ostras; ranicultura, a criação de rãs; entre outras.

A importância da análise da qualidade da água

Para que qualquer organismo vivo possa desenvolver-se e manter-se saudável, certos fatores e elementos são necessários. Entre aqueles que estão envolvidos com a aquicultura, essa é uma questão a ser respondida diariamente, cuja resposta varia de caso a caso.

Exemplificando de uma forma bastante básica: sabe-se que a vasta maioria dos peixes naturais de água salgada não poderia ser criada em água doce, assim como os de água doce em água salgada.

Só que na aquicultura existem muitas outras variáveis que podem impactar negativamente ou positivamente os trabalhos de quem visa à criação de organismos aquáticos, sendo a qualidade da água um dos fatores mais importantes.

Para que o melhor resultado possível seja obtido, é necessário verificar constantemente a qualidade da água na qual esses organismos são criados, tendo em vista as necessidades de cada um. Agora: como fazer isso?

Atualmente, quem trabalha ou estuda a aquicultura dispõe de muitas opções quando se trata de fazer análises e medir a qualidade da água com que se trabalha. Colocando a praticidade como prioridade sem abrir mão da confiabilidade das análises, é possível encontrar no mercado kits e equipamentos que podem ser vantajosos para quem busca itens de fácil utilização e obtenção rápida de resultados.

É possível adquirir dispositivos portáteis capazes de realizar análises como a medição de salinidade, oxigênio, pH e outros elementos de forma prática e acessível, seja você um produtor, seja um estudante do tema.

 

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