Cuidar da qualidade da água é essencial em qualquer segmento de produção, mas hoje vamos nos aprofundar mais no setor de avicultura. Isso porque, de acordo com o diretor técnico da Alfakit, Léo de Oliveira, o padrão de qualidade exigido para água destinada ao consumo das aves é semelhante ao padrão estabelecido para o consumo humano, devendo possuir qualidade física, química e microbiológica.
Você deve saber que as aves ingerem mais água do que ração, deste modo, se você é um produtor no setor de avicultura, não pode abrir mão do controle da qualidade da água que é consumida por esses animais. Afinal, a água com contaminação microbiológica pode comprometer a saúde da sua criação que, por sua vez, pode reduzir a produção. A restrição hídrica (VIOLA, 2009) é um dos motivos que mais causam a queda do desempenho na avicultura.
Em tempo, também deve-se lembrar da importância da qualidade da água não só para o consumo das aves, mas também levar em consideração sua importância como insumo que permite a limpeza, manejo para a vacinação e desinfecção dos ambientes dentro do aviário.
Quanto às formas de análise, você pode conferir nosso blog sobre a importância da análise da água nos aviários, nele você pode encontrar respostas sobre como realizar a análise e com qual frequência elas devem ser feitas.
Conheça o melhor produto para realizar o controle de qualidade da água
Entre os equipamentos da Alfakit mais indicados para avicultura, podemos citar o “Kit do Produtor”. Esse kit é indicado para produtores com pouco ou nenhum conhecimento técnico, isso porque o kit oferece facilidade na coleta e na análise da amostra por ter um método simples e prático. Além disso, possui um baixo custo de investimento, permitindo que você mantenha a qualidade da sua criação.
Esse equipamento é completo, satisfaz as necessidades da rotina do produtor de avicultura e analisa os seguintes componentes: cloreto, cloro livre, dureza total, ferro, nitrogênio amoniacal, pH e temperatura.
Se você está se perguntando sobre o motivo do equipamento analisar a temperatura da água, nós respondemos: as aves não possuem glândulas sudoríparas, estas são responsáveis pela dispersão do calor corporal, dessa forma, consumir água fria auxilia no controle da temperatura. O conjunto de substâncias analisadas pelo kit é essencial para que se evite o aparecimento de complicações como pododermatite e de doenças respiratórias nas aves.
O Kit Técnico, como o nome anuncia, foi desenvolvido para atender as demandas mais específicas de um técnico. O produto pode analisar: alcalinidade total, cloreto, cloro livre, dureza total, ferro, nitrogênio amoniacal, nitrato e nitrito, sulfato, pH e temperatura.
Ambos os kits possuem maleta para transporte, o kit para produtor vem acompanhado dos seguintes itens: termômetro 0 ºC a 70 ºC, reagentes para 100 testes de cada parâmetro, seringa coletora (para coleta em diferentes profundidades), cubetas para leitura, cartelas colorimétricas para comparação visual em material resistente, informações de segurança, manual de instruções e outros acessórios.
No Kit Técnico é possível encontrar: maleta para transporte, termômetro de 0 ºC a 50 ºC, reagentes para 100 testes de cada parâmetro, mini-garrafa coletora, cubetas para leitura, seringas pré-calibradas para titulação, cartelas colorimétricas para comparação visual em material resistente, informações de segurança, manual de instruções e outros acessórios.
Quer adquirir um desses kits e garantir o melhor desempenho para a sua produção avícola? Então, acesse o site e fale com nossos consultores para saber tudo sobre os produtos elaborados com máxima qualidade pela Alfakit.
O dia a dia de um laboratório pode ser muito agitado e repleto de processos. Pensando nisso, a Alfakit, em parceria com a QMC (laboratório duplamente Acreditado), desenvolveu a linha ISOQUANT Glass.
Com soluções práticas e criativas, você terá muito mais facilidade para realizar análises de água. Recentemente, adicionamos mais produtos à linha Isoquant. Venha conhecer os detalhes dessa novidade!
Antes de falarmos sobre cada produto, saiba um pouco mais sobre a linha Isoquant. A linha segue as diretrizes da ABNT NBR ISO/IEC 17043, além disso, sua metodologia de análise facilita a rotina de trabalho e garante a qualidade dos resultados, conforme é exigido pela ABNT NBR ISO/IEC 17025.
COD AC GLASS (8938) E COD BC GLASS (8940)
Cansado de preparar reagentes? Com a linha Isoquant Glass, os reagentes já são entregues dentro das cubetas e estão prontos para serem usados. Para garantir ainda mais praticidade, é possível realizar a leitura direto da cubeta de 16 mm. Se optar pela cubeta de 10 mm, é possível realizar a leitura por meio de espectrofotômetros e fotocolorímetros.
Além disso, os tubos são feitos de silicone e coating de teflon, o que facilita a lavagem de forma a evitar a contaminação da tampa.
O método de análise se baseia nos padrões citados em “Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater” ,”USEPA United States Environmental Protection Agency” e “NBR”, ideal para os laboratórios que desejam ser creditados com a norma ISO 17025; que é um sistema de gestão para analisar a qualidade da água usado mundialmente.
A faixa de trabalho para o COD BC GLASS é de 20,0 mg/L a 150 mg/L. A faixa de trabalho para o COD AC GLASS é de 125 a 1000 mg/L.
AMONIA SLC (9205)
O nitrogênio é um dos elementos essenciais à vida. E ainda é um constituinte de proteína em qualquer organismo vivo. Ele se decompõe até se tornar outras substâncias, como a amônia, por exemplo.
A amônia, por sua vez, pode ser aplicada de diversas formas, como em: fabricação de fertilizantes, plásticos, produtos de limpeza, explosivos, etc. Podendo ser encontrada em águas naturais ou residuais.
Para sua determinação em ensaios, é necessário analisar o nitrogênio amoniacal. Com o método do nosso produto, é possível detectar o nitrogênio amoniacal em baixas concentrações, detectando até 0,01 no seu limite inferior, e altas concentrações podendo ler até 70 mg/L no seu limite superior.
Sua faixa de trabalho é de 0,01 mg/L a 70,0 mg/L.
BORO CM (9197)
O boro é um elemento químico muito importante para a natureza, sobretudo para as plantas. Sua análise pode ser feita em águas, solos, efluentes e, ainda, coletada diretamente das folhas. Nosso método para detecção de Boro é muito utilizado em indústrias de vidro e cerâmica.
Sendo sua faixa de trabalho de 0,02 a 1,0 mg/L.
ALFA CLORO (9201)
O cloro é comumente usado como desinfetante de água, oriundas de piscinas ou ainda destinadas para o consumo humano. O método utilizado é o DPD, além de simples e prático, é essencial pois permite uma análise mais precisa. Com uma medida apenas, é possível fazer a leitura da amostra. Essa análise é requerida em diversos setores da indústria.
Sua faixa de trabalho é de 0,02 a 3,0 mg/L.
Esses são os novos produtos da linha Isoquant Glass, criados e fabricados pela Alfakit como forma de retribuir aos nossos clientes toda a confiança, e, também, para proporcionar ainda mais qualidade e precisão nas suas análises. E claro, ter mais qualidade não significa que isso precisa ser mais difícil; desenvolvemos tudo com carinho para que você possa agilizar seus processos. Visite nosso site e peça o seu orçamento!
Os recentes avanços das análises laboratoriais, que hoje são mais precisas, juntamente com uma boa nutrição das aves, fazem o setor da avicultura crescer cada vez mais. Além disso, um dos fatores que não pode ser esquecido é a qualidade da água. Sem uma correta avaliação da água, a saúde das aves pode ser comprometida, levando à redução da produtividade.
Com a ajuda de Léo de Oliveira, químico e diretor técnico da Alfakit, nós iremos esclarecer tudo sobre o assunto.
De acordo com Léo de Oliveira, os pré-requisitos estabelecidos para qualidade da água nos aviários, nos dias de hoje, são parecidos com as exigências necessárias para o consumo humano. Isso porque, as aves precisam usufruir de uma fonte de água isenta de contaminação microbiológica. Caso contrário, as bactérias presentes na água, bactérias de coliformes fecais ou totais, por exemplo, podem atingir o sistema digestivo e, assim, afetar a assimilação de nutrientes.
Você já se perguntou qual é a frequência em que a análise deve ser feita para garantir uma água isenta de contaminação microbiológica? Não há uma frequência exata que sirva para todos os lugares de criação de aves. Na verdade, essa análise deve ser feita conforme o tipo e a variação da fonte de água, como explica Léo:
“Em locais onde há a variação da fonte de água, por vezes água da rede ou de poço, a análise deve ser realizada a cada vez que a fonte de água é trocada. Se a fonte é sempre a mesma, realizar a análise duas vezes ao mês é suficiente. Já quando houver maior variação do lençol freático, essa análise deve ser feita com mais assiduidade”, explica.
Para que o resultado seja próximo da qualidade da água realmente consumida pelos animais, é necessário que haja alguns cuidados no momento da análise. Para isso, sua amostragem deve representar a totalidade analisada. Dessa forma, se a fonte de água atinge diversos aviários, a amostra deve ser colhida nos pontos em que a água chega nos alimentadores.
Quanto à análise, Léo também reforça quais são as características e parâmetros mínimos que devem ser avaliadas na água para manter a saúde das aves. Segundo ele, os equipamentos da Alfakit estão preparados para garantir o controle de qualidade da água nos aviários, pois avaliam: cloreto, cloro livre, dureza total, ferro, nitrogênio amoniacal, pH e temperatura.
“O kit de Avicultura da Alfakit avalia as condições essenciais em que a água deve permanecer. Por isso, o equipamento analisa cloro livre, o qual precisa estar em quantidade adequada na água. A dureza total, o pH e o ferro também são fatores importantes a serem analisados, pois podem interferir na capacidade de absorção de nutrientes e vitaminas. Além disso, o nitrogênio amoniacal também é analisado, afinal, ele pode ser indício de contaminação fecal recente da água. Para ter uma análise microbiológica e físico-química completa, é possível adquirir, juntamente ao Kit de Avicultura, a Micro Estufa Microbiológica”, completa.
O químico ressalta que o processo analítico é facilitado com os kits de análise da Alfakit. Isso porque, não é necessário ter formação especializada para conseguir manipular o equipamento e realizar as análises periódicas, facilitando ainda mais a rotina do produtor.
Gostou de entender melhor sobre o processo da análise de água nos aviários? Não deixe de cuidar da sua produção da melhor forma, não analisar devidamente a qualidade da água pode gerar consequências ruins para o seu negócio. Então, que tal conhecer os nossos kits para a avicultura? Conte com nossos profissionais para tirar as suas dúvidas.
Publicados em 2015 pela Cúpula das Nações Unidas, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram criados com o intuito de transformar o nosso planeta até o ano de 2030. É uma agenda de ações composta por 17 medidas e 169 metas para serem atingidas nesse prazo.
Uma dessas metas está relacionada com a questão da água potável. Segundo estatísticas, cerca de 1,1 milhão de pessoas no mundo não tem acesso à água potável. E a situação piora. Segundo levantamento da própria ONU, até 2050, 45% da população mundial vai sofrer com a escassez desse insumo. A poluição é uma das principais causas da falta de água potável. Lixo e resíduos acabam sendo descartados nos mananciais diariamente, o que acaba poluindo a água. Diante disso, conheça os principais desafios apontados pelo ODS número 6 para fornecer água potável para todos.
O intuito desse ODS é garantir água potável, sua gestão sustentável e disponibilidade para todos. Mas será necessário enfrentar uma série de desafios para alcançar essa meta de desenvolvimento sustentável. Antes de tudo, é preciso melhorar e ampliar todas as ações que já existem para a universalização da água potável. O planejamento continua.
O primeiro desafio é a escassez da água. Com o crescimento da população mundial e também das indústrias, a qualidade ambiental está sendo afetada, prejudicando diretamente as pessoas. As bacias hidrográficas sofrem contaminação diária, e os recursos hídricos são fundamentais para que o objetivo de água potável seja alcançado.
No Brasil, por exemplo, os investimentos feitos pelas companhias de saneamento estatais e municipais para promover uma gestão dos recursos hídricos e saneamento para todos são insuficientes e defasados.
Tudo está ligado. Esgotos sem tratamento aumentam o risco de doenças pela água; agrotóxicos utilizados na agricultura podem causar problemas na fauna aquática e também contaminar a água; efluentes industriais e orgânicos reduzem o oxigênio e podem gerar contaminação química; e erosão também aumenta a turbidez e o assoreamento dos rios, além de poluí-los.
As perdas do insumo no processo de transporte e produção de água potável é outro problema grave enfrentado no mundo. Vários fatores podem causar isso, como a qualidade do tratamento da água, roubos nas linhas de distribuição do insumo, desvios e até rompimentos causados por terceiros.
Para resolver isso, as companhias de distribuição de água potável criaram programas de controle de perdas. Geralmente, esses controles demonstram ser a solução mais econômica para o aumento da demanda. Quando o reservatório serve para fornecer água potável para a população, os gestores precisam aumentar os cuidados para garantir a qualidade desse insumo.
O desafio de gerar água de qualidade influencia diretamente o objetivo de garantir água potável e saneamento para todos. Alguns problemas com a qualidade da água merecem uma atenção especial, já que ela pode ser alterada nas suas diversas formas.
Os problemas com os recursos hídricos, segundo o ODS em questão, são causados por incapacidade administrativa, governança ineficiente, material humano em menor quantidade e/ou qualidade que o necessário, falta de punição para infratores, ausência de cultura ambiental, sistema de saneamento deficitário, falta de conscientização em fazer racionamento e o crescimento desordenado da população.
Todos esses fatores somados aos demais problemas crônicos dos países, como a poluição, a falta de educação de qualidade, transporte público ineficiente, desigualdade social e políticas públicas inadequadas, dificultam a universalização da água potável.
A gestão dos recursos hídricos é o grande desafio para o Desenvolvimento Sustentável. E estes são alguns dos pontos elencados pelo ODS número 6 até 2030:
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A preocupação com a qualidade da água não está relacionada apenas à sua potabilidade e às condições adequadas que ela deve ter para o consumo humano. O uso de água sem qualidade tem consequências adversas sérias em diferentes aplicações, como a produção agrícola e, em especial, a aquicultura.
Embora muita gente não saiba, até mesmo os resultados de exames de análises clínicas podem ser afetados pelo uso de água que não esteja de acordo com parâmetros de qualidade desejados. Por isso, os laboratórios seguem normas e padrões emitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e por outras entidades internacionais.
Nessas normativas, estão apontadas características de garantia da qualidade da água que precisam ser seguidas, inclusive, para a manutenção da acreditação necessária ao funcionamento do laboratório.
A garantia da qualidade da água envolve processos de purificação que devem ser seguidos pelos laboratórios e para os quais são utilizadas tecnologias bem específicas. Na hora do seu laboratório escolher os equipamentos para análise da água, alguns cuidados são fundamentais para não colocar em risco a gestão do seu negócio. Então, fique de olho em alguns pontos a considerar antes de comprar equipamentos para análise de água.
O grande ponto de atenção oferecido pela regulamentação norteadora para a qualidade da água usada em análises clínicas é a completa eliminação de substâncias dissolvidas e suspensas, que dá origem à chamada água reagente.
Essa água reagente subdivide-se em quatro tipos, sendo que a de Tipo I é a mais indicada para as análises clínicas. Existem diferentes sistemas, processos e equipamentos para análise de água e para a purificação dela que podem ser aplicados para que o laboratório atinja esse nível de qualidade exigido. Um dos principais processos é o da osmose reversa. Mas é importante que cada laboratório opte pelo sistema e pelos equipamentos para análise de água mais adequados às suas características e necessidades.
Para trabalhar com uma água de qualidade, os laboratórios precisam estar atentos, inclusive, a cada item de instrumentação utilizado, além de optarem por equipamentos para análise de água oferecidos pelo mercado e que contam com tecnologia de ponta. Esses equipamentos são compostos de sistemas completos de purificação que agilizam e tornam mais garantida a qualidade da água usada pelos laboratórios.
Na hora de escolher equipamentos para análise de água para o seu laboratório, como bem aponta o diretor técnico da Alfakit, Leo de Oliveira, a primeira preocupação deve ser com a certificação de qualidade e a garantia oferecida pelos produtos. “Esse é um primeiro conselho a seguir para a escolha do sistema e dos equipamentos de purificação. A internet oferece muitas opções, com bons preços e com facilidade de compra, mas equipamentos sem qualidade não vão oferecer os resultados necessários e podem comprometer todo o processo de purificação”, explica.
Em se tratando de alguns itens fundamentais para os sistemas de purificação aplicados nos laboratórios, o diretor técnico da Alfakit traz alguns pontos a considerar na hora de escolher e comprar equipamentos. Confira a seguir quais são os principais pontos de atenção.
Todo o processo de amostragem precisa considerar os usos específicos que signifiquem uma amostra representativa e de qualidade. A garantia disso e de resultados assertivos depende do uso de frascos adequados a cada utilização. Um exemplo de frascos utilizados em laboratórios é o Cone Imhoff.
Entre os diferentes tipos oferecidos pelo mercado, é preciso analisar o tipo de uso e o resultado que se espera obter com a amostra analisada. Os de bolso, por exemplo, só se aplicam a amostras de frasco. Para o caso dos laboratórios, os de bancada surgem como a opção mais adequada.
A escolha desse tipo de equipamento exige muito cuidado pela alta chance de comprometer o resultado dos testes, no caso de equipamentos sem qualidade. Muitos oxímetros produzidos em larga escala não dão garantia de análise assertiva. Uma questão fundamental para escolher um bom equipamento é certificar-se de que o fabricante ou fornecedor ofereça certificado de calibragem no ponto zero e no ponto de saturação.
É fundamental avaliar, com relação a esse procedimento, se sua necessidade adequa-se ao uso de kits ou exige investimento específico em fotocolorímetros que vão garantir uma análise mais adequada da qualidade da água usada nas suas análises clínicas.
Seguindo essas dicas, seu processo de compra de equipamentos para análise de água partirá do padrão de qualidade que seu laboratório merece e precisa para seguir as normas e os padrões do setor. Esteja atento e faça as escolhas certas! Conte com a Alfakit para conseguir os melhores itens e equipamentos para análise de água para o seu laboratório! Navegue no nosso site e conheça os nossos produtos!
A confiabilidade dos serviços prestados é um elemento fundamental para o sucesso dos laboratórios de análises clínicas. Isso não apenas sob a óptica dos clientes dos laboratórios, mas também por causa da forte regulamentação da área e pela importância que as atividades dos laboratórios têm para o segmento de saúde.
De acordo com o Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente, 70% dos dados que apoiam as decisões médicas são gerados por exames de análise clínica, que respondem por entre 1,4% e 2,3% dos gastos totais do sistema de saúde no Brasil. Além disso, os laboratórios têm um papel fundamental na questão da qualidade da água que é fornecida para a população.
Para garantir que essa qualidade seja padronizada, entidades nacionais e internacionais estabeleceram padrões de qualidade e normas técnicas que trazem assertividade ao trabalho dos laboratórios. Alguns dos principais nortes regulatórios, como você vai conferir logo em seguida, são referentes à qualidade da água.
O cuidado com a água utilizada para a realização de análises clínicas precisa ser redobrado justamente porque a presença de agentes contaminantes, como íons, matéria orgânica e microrganismos, pode desencadear um resultado errado por parte do laboratório. A exigência é de que a água seja reagente e purificada a partir de um processo de tratamento e filtragem específico para essa finalidade de uso.
Buscando garantir a qualidade da água reagente, a rede brasileira de laboratórios, além de levar em consideração normas brasileiras, emitidas, por exemplo, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segue instrumentos internacionais que têm como um dos principais norteadores os padrões estabelecidos pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI).
Confira um pouco mais sobre os principais instrumentos aplicados na garantia de que a água utilizada pelos laboratórios brasileiros tenha a qualidade necessária para resultados precisos dos exames de análises clínicas, com o consequente diagnóstico médico correto.
Em seu item 6, que trata dos processos operacionais, a normativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária refere-se à qualidade da água no subitem 6.2.7. Esse dispositivo estabelece que, na fase analítica do processo de análise clínica, o laboratório defina o grau de pureza da água reagente utilizada, sua forma de obtenção e controle de qualidade.
Intitulado “Preparation and Testing of Reagent Water in the Clinical Laboratory”, tem diretrizes amplamente adotadas pelos laboratórios brasileiros e, de certa forma, é um documento que desmembra a resolução da Anvisa citada anteriormente. Nele, há quatro tipos de água reagente a serem selecionados de acordo com as necessidades dos ensaios realizados nos procedimentos de análise clínica.
Também são definidas as especificações, os métodos de obtenção e os processos de controle de qualidade a serem realizados para manter a qualidade da água nos procedimentos laboratoriais. A água mapeada como de tipo I é a ideal para uso nos laboratórios, por sua aplicação a análises que precisam de pouca interferência e muita precisão nos resultados.
Estabelece a água purificada como indicada para o uso por laboratórios de análises clínicas e aponta suas características, níveis variáveis de contaminação orgânica e bacteriana e cuidados na prevenção de comprometimento químico e microbiológico. Nesse instrumento, também estão apontadas técnicas aplicadas para a obtenção dessa qualidade de água.
Entre os processos que aplicam tecnologia de purificação para garantir o nível de qualidade da água usada nos laboratórios, um dos mais indicados é a chamada osmose reversa. A partir da utilização de membranas semipermeáveis e com propriedades especiais de remoção de íons, microrganismos e endotoxinas bacterianas, o procedimento remove de 90% a 99% dos contaminantes mais comuns.
Essa e outras técnicas estão a serviço da qualidade da água presente nas análises clínicas. O fundamental é que a opção por determinado equipamento ou técnica de purificação seja baseada nas necessidades específicas e nas aplicações que se fazem necessárias. Uma equação em que precisam ser considerados desde o espaço disponível para os equipamentos até quesitos como a destinação e a quantidade de água utilizada a cada dia.
O mercado tem boas opções que se enquadram a diferentes perfis de laboratórios. O ponto de partida é observar se os equipamentos encaixam-se nos padrões regulatórios, apresentam garantia e cumprem as normas em relação à qualidade da água utilizada. Afinal, o que está em jogo é a assertividade dos resultados e a adequação do laboratório aos padrões de atuação do mercado.
A aquicultura é uma atividade que vem crescendo todos os anos no Brasil. Além de ser uma ótima fonte de renda, é uma alternativa mais sustentável para a pesca comercial. No entanto, a criação de peixes em cativeiro para consumo e para venda exige alguns cuidados. E aí surge a dúvida: como garantir as condições ideais da água do cativeiro?
A qualidade e a temperatura da água são fatores determinantes na hora de garantir uma boa produção de peixes e de moluscos. É por isso que exige tantos cuidados do profissional para que seu negócio mantenha-se saudável e lucrativo. Afinal, qualquer desequilíbrio pode trazer uma considerável diminuição na produtividade. Quando tratamos das condições ideais da água, incluem-se todas as características físicas, químicas e biológicas que influenciam o desempenho da produção. Entenda melhor a seguir quais são elas.
Segundo o Sebrae, que produziu um conteúdo especial sobre aquicultura, os seis fatores a seguir são determinantes para que você consiga as condições ideais da água para a sua produção. Confira:
É um dos principais fatores limitantes para a produção de peixes tropicais. Como eles são pecilotérmicos, ou seja, têm a temperatura corporal variando de acordo com a temperatura da água, é preciso ficar atento a esse aspecto.
De modo geral, as espécies de peixes nativos toleram temperaturas entre 22 ºC e 32 ºC, sendo ideal a faixa de 24 ºC a 30 ºC. Também é importante que não haja uma grande variação ao longo do dia.
A vida dentro da água depende de luz. Por isso, se a transparência mostrar-se reduzida e a luz não conseguir penetrar, não haverá calor nem condições necessárias para o desenvolvimento do fitoplâncton – que está diretamente ligado à produção de oxigênio.
A quantidade de oxigênio é a variável mais crítica da qualidade da água. Por isso, é medida em miligrama por litro. Ela varia conforme a temperatura, a altitude e a salinidade. Quanto maior for a altitude ou a temperatura, menor será o nível de saturação de oxigênio.
Os organismos aquáticos têm tolerâncias mínimas e máximas variáveis de teores de oxigênio dissolvido. Os peixes tropicais, por exemplo, exigem concentração acima de 5 mg/l. Níveis abaixo de 3 mg/l podem causar estresse e incidência de doenças.
Essa substância concentra-se na água na forma de gás dissolvido, bicarbonatos e carbonatos. A formação desse gás é diretamente relacionada à respiração de algas, peixes e à própria decomposição de matéria orgânica.
O pH fornece o grau de acidez da água, o qual pode variar de 0 (ácido) a 14 (básico). O pH 7 é considerado neutro e é ideal para a produção de peixes, podendo variar entre 6,5 e 8. Valores de pH menores que 4 ou maiores que 11 podem comprometer algumas espécies de peixe.
A amônia encontra-se na água sob duas formas: ionizada e não ionizada (sendo a segunda a mais tóxica). O equilíbrio entre as duas é regulado diretamente pelo pH e pela temperatura, mas a sua presença deve-se principalmente à excreção dos peixes e aos alimentos não consumidos.
Esses são os fatores mais críticos que devem ser observados para que as condições da água do seu viveiro sejam ideais, segundo o Sebrae. Além disso, a água deve ser periodicamente analisada. Só assim será possível evitar problemas ou procurar soluções para possíveis desequilíbrios.
Como se pode perceber, a aquicultura requer conhecimentos específicos para garantir a saúde e a produtividade do seu cativeiro. Se você tiver dúvida, atualmente já existem empresas especializadas no setor que podem oferecer consultoria e soluções para o seu negócio. A Alfakit é uma delas. Conheça nossos produtos e garanta condições ideais da água!
O Brasil tem a sorte de possuir a maior reserva de água potável do mundo: 12% de toda a água doce do planeta - ou seja, da água própria para consumo. Um elo fundamental do abastecimento de água no Brasil são os rios. O problema é que, ano após ano, entidades ligadas ao meio ambiente denunciam o aumento da poluição dos rios do país.
A Fundação SOS Mata Atlântica divulgou, em março de 2018, o resultado do levantamento feito em 102 municípios dos 17 Estados que compõem a Mata Atlântica, além do Distrito Federal. No total, foram avaliados 230 rios, córregos e lagos de bacias hidrográficas do bioma, segundo essa reportagem da Gazeta Online. Desse total, 4,1% dos pontos de coleta avaliados possuem qualidade de água considerada boa. A maioria - espantosos 75,5% - está em situação regular, e 20,4% já apresentam qualidade de água ruim ou péssima.
Especialistas consultados pelo portal UOL para falar sobre a qualidade da água no país e sobre a poluição dos rios concordam nessa matéria que o Brasil não faz uma boa gestão da água, planeja mal o seu uso e desperdiça muito esse recurso fundamental para a vida humana.
Na opinião do geólogo Claudionor Araújo, os governos - municipais, estaduais e federal - e a população dividem a responsabilidade sobre o assunto. Outro especialista ouvido pelo UOL, o meteorologista aposentado do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion, o Brasil “ainda não aprendeu lições para cuidar bem de seu recurso hídrico”.
Confira, abaixo, alguns dos principais fatores que contribuem para a poluição dos rios no Brasil:
Em grande parte os municípios brasileiros, o sistema sanitário é precário. De acordo com o Instituto Trata Brasil, somente 37,9% do esgoto produzido no país é tratado. O restante recebe uma destinação incorreta e uma boa parcela vai parar nos rios de grandes cidades.
Como consequência disso, ocorre um aumento de matéria orgânica na água, o que resulta em um maior número de determinados micro-organismos e na dificuldade de outros tipos reproduzirem-se. Esse fenômeno é conhecido como eutrofização.
Esse esgoto é também causador da morte de peixes, do mau cheiro e da proliferação de doenças em enchentes.
Efluentes industriais são os resíduos líquidos produzidos pelas atividades industriais e que são lançados nos rios.
Esses resíduos apresentam diferentes características, dependendo do tipo de atividade industrial. No entanto, eles podem trazer efeitos tóxicos nos seres vivos que ali habitam, provocando mortes de peixes e de outros tipos de vida, como também são nocivos aos humanos da região, causando doenças e outras complicações.
Esse tipo de prática é considerado crime ambiental. No entanto, é bastante comum, principalmente em lugares em que a fiscalização é mais deficiente.
Algo parecido também ocorre no campo. O uso indiscriminado de agrotóxicos faz com que os compostos químicos ali presentes alcancem o lençol freático e cheguem aos rios, contaminando-os.
Metais pesados são altamente tóxicos e podem acumular-se em organismos e causar doenças sérias, como o câncer. Essas substâncias – mercúrio, cádmio, chumbo, entre outros – costumam ser liberadas por empresas que não realizam os procedimentos corretos com os rejeitos e despejam tudo nos rios.
Conhecidos por POPs, são pesticidas e químicos industriais. Esses poluentes não se degradam facilmente e espalham-se na natureza por correntes aéreas ou mesmo pela água.
Não fazer a destinação correta do lixo pode parecer uma atitude “inofensiva” à primeira vista. Afinal de contas, que mal vai fazer um pequeno pedaço de plástico, não é?
No entanto, somando todos esses pequenos objetos, eles causam, sim, um grande impacto negativo no meio ambiente. E nos rios é ainda pior. Os plásticos são responsáveis pela morte e pelo engasgo de milhares de peixes e de outras espécies fluviais.
Como se pôde ver, a poluição e a contaminação dos rios são problemas graves e que precisam ser levados a sério. Falta de saneamento básico, lançamento de poluentes nas águas por empresas e falta de conscientização das pessoas são comportamentos que precisam mudar se quisermos manter nossos rios limpos. Do contrário, a água potável vai diminuir e doenças vão surgir.
Confira algumas atitudes simples que podem contribuir e muito para a preservação dos rios:
Ou seja, só com uma política pública de conscientização e fiscalização de nossas águas é que conseguiremos avançar no combate à poluição dos rios.